A fronteira dos Estados nacionais e as regiões de fronteira são únicas. Requerem estudos localizados que dêem conta da enorme variedade de seus usos e significados simbólicos e da diversidade de características e relações geográficas. A multiplicação de casos empíricos e comparativos, no entanto, não é suficiente. Embora não exista até hoje uma ‘teoria de fronteira’ é válido o esforço de desenvolver conceitos e noções que sejam úteis a sua compreensão, não só para referenciar e calibrar políticas públicas em diferentes escalas de atuação, como também estimular nas populações de cidades e regiões de fronteira uma visão mais estruturada de seus problemas específicos e de seus problemas comuns.
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Machado, L.O. 2010. Cidades na fronteira internacional: conceitos e tipologia. Em A.Nuñes, M.M.Padoin, T.C.M.de Oliveira (Orgs.). Dilemas e Dialogos Plantinos. Fronteiras. Dourados: UFGD, pp. 59-72.