Ao longo do extenso limite político internacional do Brasil, os segmentos fronteiriços se diferenciam entre si pela diversidade de características geográficas e pelas relações que estabelecem com os governos centrais e com os povos vizinhos. Em nenhum lugar, tais relações, simétricas ou assimétricas, são tão evidentes quanto nas cidades gêmeas. Tais adensamentos populacionais cortados pela linha de fronteira apresentam grande potencial de integração econômica e cultural, assim como manifestam de forma condensada os problemas característicos da fronteira, que aí adquirem maior densidade, com efeitos diretos sobre o desenvolvimento regional e a cidadania. Por ocasião da reestruturação do Programa de Desenvolvimento da Faixa de Fronteira, sob demanda do Ministério de Integração Nacional, o Grupo Retis propôs uma classificação das cidades-gêmeas e dos segmentos da zona de fronteira, de acordo com a sua permeabilidade. Para a tipologia foram adaptados ao caso brasileiro os modelos propostos por Cuisinier-Raynal (2001), bem como contemplados os diversos casos empíricos estudados em extensa pesquisa sobre a faixa de fronteira, apoiada pelo CNPq.

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Steiman, R. 2010. Zona de Fronteira e Cidades Gêmeas: uma tipologia das interações fronteiriças.  Taller Internacional Espacios Urbanos  y Sociedades Fronterizas en la Amazonia. Letícia, Colombia: Organização: Universidad Nacional de Colombia.

Steiman, R. 2012. Zona de Fronteira e Cidades Gêmeas: uma tipologia das interações fronteiriças.  En: Zárate B. (Ed.) Espacios urbanos y sociedades transfronterizas en la Amazonia. Memorias, 3 . Universidad Nacional de Colombia. Sede Amazonia. Instituto Amazónico de Investigaciones Imani, Leticia. ISBN 9789587612011, pp.154-166.